No ano de 1991 quando surgiu a tão conhecida “WWW”(Word Wide Wibe), os jornalistas utilizavam computadores apenas para redigir os textos e editá-los. A entrada de jornais, revistas e rádios na internet inauguraram um novo meio de comunicação passando a reunir num único meio as características de todas as outras mídias .Hoje a distribuição de notícias sofre uma revolução, o papel representado pelos átomos cede lugar aos impulsos eletrônicos representados pelos bits que viajam em grandes velocidades pelas estradas da informação, chegando em tempo real ao leitor.
A multimídia vem facilitando a vida dos que buscam se manter informados. Não se faz necessário ter ao lado do computador uma TV ou um rádio. As informações são atualizadas instantaneamente na tela do computador através de textos, gráficos, imagens, vídeos ou áudio.
Essa rapidez na atualização das informações é uma grande vantagem do jornalismo digital, levando-se em conta que os meios impressos não tem a possibilidade de acompanhar o grande fluxo das notícias. A maioria das informações que você vê de manhã nas bancas de jornal, não é mais novidade, levando se em consideração que tanto nos jornais televisivos quanto na internet já foram publicadas e outra vantagem, isso de forma gratuita e sem precisar daqueles enormes calhamaços de jornal, o que para muitos é algo relativamente desconfortável.
Podemos ver que existe certa democracia nos sites, bem mais que nos espaço de cartas dos jornais impressos. Na internet os leitores podem participar de debates, fóruns de discussões e enviar sugestões de pautas tornando pública também sua opinião.
Entretanto deve-se prestar a atenção, porque nem todos os sites e blogs são confiáveis, essa facilidade de publicar notícias e opiniões no meio cibernético, torna qualquer usuário capaz de agir de forma irresponsável e antiética com a sociedade. Um exemplo é o Twitter, ferramenta de comentário das pessoas, passou a ser visto como uma ferramenta de comunicação instantânea. Nele muitas informações são irreais. Segundo uma pesquisa da universidade Columbia, de nova York, constatou que quando o assunto é infecções e antibióticos, nos posts tem muita informação errada.
Até mesmos canais de notícias respeitados e comprometidos com os leitores erram. A necessidade de acompanhar a atualização, diminui o tempo de apuração aumentando assim o risco do erro e consequentemente afetando sua credibilidade.
Como eu havia dito no início desse texto, a maioria das informações que você vê nas bancas de jornal logo de manhã não são mais atuais, mais levando se em conta o conhecimento que o jornal impresso transmite, é inegável a vantagem sobre o jornalismo on-line, que tem como característica textos curtos, simples e rápidos, passando ao leitor somente a informação sem se preocupar com o conhecimento adquirido. E por mais que os computadores a internet tenha se popularizado nas camadas sociais, a praticidade vista nas revistas e jornais impressos está consideravelmente a frente dos notebooks e PCs. A chamada geração Y, considerado por alguns estudiosos aos nascidos após o ano de 1980, está familiarizada com praticamente todas as tecnologias exis
tentes no mercado, mas seus pais e avós ainda preferem ir logo de manhã a banca mais próxima buscar o bom e velho calhamaço desconfortável , sujar suas mãos e sentir aquele cheiro típico do jornal recém impresso.A Partir de alguns estudos, pode-se momentaneamente chegar a um resultado, que considerando os prós e contras do meio digital e impresso, ambos se completam. Se você quer manter-se atualizado no momento do fato e precisa saber detalhes, continue em frente seu computador em bons sites e portais de notícias e não deixe de ir a banca ou assinar o seu jornal. O importante não é necessariamente a forma com que é passada a informação, seja ela em texto, imagem ou som e sim que ela seja apurada com responsabilidade e chegue até o cidadão com qualidade, porque a sociedade bem informada faz a diferença.
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